Já apresentamos aqui as melhorias e alguns dos recursos inéditos presentes do Windows Server 2016 lançado em Setembro deste ano pela Microsoft, e está disponível para venda desde o dia 01 de Outubro. Mas além de novos recursos a Microsoft anunciou já a algum tempo que mudanças vão ocorrer também no formato de licenciamento do sistema operacional.
Se você é um dos usuários que estava aguardando o lançamento do Windows Server 2016, mas ainda não sabe como compra-lo, vamos explicar um pouco mais sobre essa mudança que até parece pequena, mas pode ser um pouco complexa para aqueles que querem implantar o novo sistema em seus servidores.
Anteriormente, para licenciar o Windows Server 2012 R2, as empresas e profissionais de TI, devem se preocupar não apenas com o licenciamento dos servidores que até o momento é feita por processador, mas também com a licença dos usuários ou dispositivos que vão utilizar os servidores, as chamadas CALs (Licenças de Acesso do Cliente).
A maneira de licenciar os usuários não muda no Windows Server 2016, já a licença dos servidores deixa de ser pelo número de processadores e passa a ser de acordo com o número de núcleos (core) por processador, assim, se sua empresa possui um servidor com dois processadores, apenas uma licença do Windows Server 2016 não será mais o suficiente, por isso vamos exemplificar a mudança.
Na prática
Mais uma mudança em que você e sua empresa precisam ficar de olho sobre o Windows Server 2016, é que agora a Microsoft estabelece o número mínimo de 8 núcleos por processador que precisam ser licenciados e o número mínimo de 16 núcleos por servidor para que sua empresa possa adquirir o novo sistema.
Vamos aos exemplos, no formato anterior de licenciamento, ao implantar o Windows Server 2012 R2, uma empresa que possui um servidor com 4 processadores, e 100 usuários ou dispositivos que fazem uso desse servidor, deveria adquirir então, duas licenças do Windows Server 2012 R2, pois cada uma atende um pacote de até dois processadores, e também adquirir 100 CALs de acesso de usuários.
Caso essa mesma empresa queira optar por implantar o Windows Server 2016 (mesmo que seja para o downgrade para versões anteriores como o Windows Server 2012 R2) , poderíamos agora considerar que cada processador possui oito núcleos, portanto, seria necessário a aquisição de 16 licenças do Windows Server 2016 que também atende a pacotes de dois núcleos, mais as 100 CALs de acesso para usuários, grande diferença não?
A diferença na quantidade de licenças de um formato para outro pode assustar, mas segundo a Microsoft, essa mudança não irá interferir no valor final do Windows Server, e que o valor de uma licença por processador na versão 2012 R2, será semelhante as 8 licenças necessárias na versão 2016. O porquê dessa mudança? A fabricante afirma que o licenciamento baseado em core, favorece ambientes que utilizam a nuvem através de um desempenho ainda mais consistente.
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